quarta-feira, 5 de setembro de 2012


03/09/2012 - Mais de 3,7 mil cidadãos pedem revogação do Estatuto do Desarmamento
Mais de 3,7 mil cidadãos pedem revogação do Estatuto do Desarmamento
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Uma das propostas mais polêmicas em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 3722/12, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) e cria novas regras para a aquisição e a circulação de armas no País, é também uma das mais comentadas pelos cidadãos que contatam o serviço Disque-Câmara (0800 619 619). O projeto é tema de nova enquete da Agência Câmara de Notícias.

A maioria das pessoas que ligam apoia a proposta. Das 3.784 manifestações recebidas até 10 de agosto pelo Disque-Câmara sobre o projeto, 3.754 foram favoráveis e apenas 30 contrárias à matéria, apresentada em abril. Neste ano, o assunto já é o segundo mais comentado pelos cidadãos.

Conforme o PL 3722/12, a regra passará ser a permissão da posse e do porte de armas. Pela proposta, para comprar uma arma de fogo o interessado deverá ter no mínimo 21 anos e precisará apresentar documento de identidade, CPF e comprovantes de residência e de ocupação lícita.

O cidadão que quiser comprar uma arma não poderá possuir antecedentes criminais ou estar sendo investigado pela polícia por crime doloso contra a vida ou mediante qualquer forma de violência. Deverá ainda ter feito curso básico de manuseio de arma e iniciação ao tiro. Além disso, deverá estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovado por atestado expedido por profissional habilitado.

Regra atual
O Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, proíbe o porte de arma aos civis, exceto nos casos em que o cidadão tiver a vida comprovadamente ameaçada. Podem portar armas, por outro lado, os agentes de segurança pública, os integrantes das Forças Armadas, os policiais, os agentes de inteligência e os de segurança privada.

Na avaliação de Rogério Peninha Mendonça, a medida não foi capaz de reduzir a criminalidade no Brasil, ainda que o Ministério da Justiça informe que após a primeira campanha de desarmamento, em 2004, o número de mortes por armas de fogo tenha caído 11%.

Sua proposta, diz, reflete o desejo da população, que em 2005, ao ser consultada em um referendo, rejeitou a ideia de proibir o comércio de armas e munições no Brasil. Naquele ano, 60 milhões de eleitores, ou mais de 60% dos votantes, manifestaram-se contra a proibição.

O resultado manteve a possibilidade de compra de armas por civis, cumpridos requisitos como idade mínima de 25 anos e comprovação de bons antecedentes. Toda arma, porém, deve ser registrada e a posse nas ruas depende de autorização prévia da Polícia Federal.

Debate
Na época do referendo, duas frentes parlamentares foram formadas com a participação de organizações civis para defender a proibição ou a manutenção do comércio de armas por meio da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

A Agência Câmara também promoveu o debate do assunto. Em uma enquete realizada em outubro de 2005, 86% dos que votaram disseram não à proibição do comércio de armas. Em maio do mesmo ano, os participantes de um bate-papo organizado pela Agência criticaram o desarmamento. Os debatedores disseram que, sem armas, a população ficaria desprotegida e os bandidos teriam mais facilidade para atuar.

Nova Divisão na IPSC Pistola Classic

  1. Fator de potência Mínimo para Calibre Maior: 170
  2. Fator de potência Mínimo para Calibre Menor: 125
  3. Peso Mínimo do Projetil: Não
  4. Calibre Mínimo do Projetil: 9mm (0.354") Mínimo comprimento do Estojo: 19mm (0.748")
  5. Calibre Mínimo para Calibre Maior: 10mm (0.40") - Exceção nº 17 abaixo = .357 SIG
  6. Peso Mínimo de Gatilho: Não
  7. Tamanho Máximo da Arma: SIM (CAIXA nº 14, abaixo)
  8. Tamanho Máximo do Carregador: SIM (deve caber na caixa, inserido na arma - nº 15, abaixo)
  9. Capacidade Máxima de Munição: Não
  10. Máxima Distância entre a Arma e o corpo do Atirador: 50mm
  11. Aplica-se a Regra 5.2.10/Apêndice E2: SIM
  12. Mira Ótica/Eletrônica: Não
  13. Compensadores, portas, supressores de flash e/ou de ruído: Não (nº 16, abaixo)

Condições Especiais

  1. A Arma em sua condição de pronto (Regra 8.1), mas descarregada e com um carregador vazio inserido, deve caber completamente dentro das medidas da CAIXA cujas dimensões internas são de 225mm X 150mm X 45mm. TODOS os Carregadores devem ser testados.
  2. A arma é inserida com o ferrolho paralelo ao lado mais longo da CAIXA. Alças de mira Ajustáveis podem ser levemente pressionadas, mas TODAS as outras características da arma devem estar completamente extendidas ou implantadas. Adicionalmente, Carregadores Telescópicos e/ou carregadores com Bases para carregar as molas (spring-loaded bases) ou com almofadas de base (base pads) são expressamente Proibidas.
  3. SOMENTE as portas dos canos são Proibidas. Ferrolhos podem ter portas (aberturas).
  4. .357SIG é também aprovado Calibre Maior, sujeito a alcançar o Fator de Potência Mínimo do Calibre Maior. Esta Concessão Expira em 31 de dezembro de 2014.
  5. As Armas deverão ser de desenho clássico do tipo 1911, Isto significa que a arma deve ter a armação em uma só peça de metal, e que todos os cartuchos fiquem diretamente um em cima do outro dentro do carregador, em uma linha (monofilar), não de uma forma escalonada (bifilar). O uso de armas BIFILARES, incluindo aquelas convertidas para qualquer tipo de MONOFILAR, É EXPRESSAMENTE PROIBIDA.
  6. A abertura do Funil não poderá exceder a largura externa máxima de 35mm. deverá ser medido por régua, paquimetro, aprovado pelo Range Master.
APÊNDICE D do Regulamento.
Fonte FGTP

II Taça Farroupilha de Tiro Esportivo - 08/09

A Federação Gaucha de Caça e Tiro tem o prazer de convidar a todos os atiradores a participarem no dia 8 de Setembro de 2012, da II Taça Farroupilha de Tiro Esportivo, na mesma data que ocorre as provas do Brasileiro On Line, e serão validadas para o Campeonato Gaucho 2012. As provas serão realizadas no Tiro 4 em Porto Alegre.
Programa da Competição:
Constarão do programa do dia todas as Provas válidas pelo Brasileiro On Line, contudo as provas que constituirão a Taça Farroupilha são.
Duelo 4x20 :
Pistola Calibre Maior e Menor
Revolver Calibre Maior e Menor
Revolver Snub
AR:
Pistola de AR 10m
Carabina Mira Aberta de Ar 10m,
Carabinas:
Carabina cal. Maior 50m
Carabina cal. Menor 50 m
Carabina cal. Menor 25m
Field Target :
Mira Aberta
Mira Ótica.
Os regulamentos serão os oficiais da CBTE, salvo no caso das provas especificas de Field Target-RS que será usados os regulamentos específicos.
Premiação:
Serão premiados do 1° ao 3° colocados de cada modalidade para a Taça Farroupilha e Copa RS
Inscrições:
Para as provas da CBTE devem ser feitas com desconto no site www.cbte.com.br assim que disponível para prova On Line do dia 07 a 09 de setembro, ou no local com valor acrescido.
Somente para a Taça Farroupilha e Campeonato Gaucho, no local da prova.
As provas de ar começam às 9 horas, e as de bala às 10 horas.
Maiores informações do e-mail carabinaepistola@fgct.com.br, ou site da FGTC.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS PARA FORTALECER O TIRO ESPORTIVO EM NOSSO ESTADO, E AUMENTAR A CONVIVÊNCIA ENTRE OS ATIRADORES.
Vanderlei Falavigna
Diretor Tiro a Bala FGCT
Fonte FGCT

Taça RS e Brasileiro Online movimentam o Tiro 4

Provas de tiro a bala válidas para a Taça RS, Brasileiro Online e o ranking interno do Clube Tiro 4 movimentaram os atiradores neste sábado, na sede da entidade localizada na zona sul de Porto Alegre.
Provas Online
Praticantes da capital e do interior marcaram presença na prova no Tiro 4.
Competidores destacados da capital e do interior disputaram as provas nas modalidades de Pistola de Ar e as modalidades olímpicas de Carabina Deitada e Três Posições, Duelo 4 x 20 em cinco modalidades: Revólver Calibre Maior e Menor, Pistola Calibre Maior e Menor e Snub, além de Pistola Standart e Pistola Fogo Central.
Provas Online
Foram disputadas provas nas modalidades Pistola de Ar e as modalidades olímpicas de Carabina Deitada e Três Posições, Duelo 4x20 em cinco modalidades.
Entre os participantes presentes, o Primeiro-Tenente do Exército, Bruno Rech, 25 anos, recordista brasileiro e Sul-Americano de Carabina Três Posições. Atualmente servindo no (CPOR) da capital, Bruno participa de um projeto para atletas de alto rendimento do Exército em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), visando a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
"Como gaúcho, estou a disposição para auxiliar a Federação Gaúcha de Caça e Tiro (FGCT) a divulgar o nosso esporte. Como Instrutor de Snipper Militar, essa prova não deixa de ser um ótimo treinamento", afirmou Rech.
O Diretor de Tiro a Bala da FGCT, Vanderlei Falavigna, definiu como satisfatório o atual momento das provas de bala, salientando a perspectiva de crescimento do esporte no RS.
"Vivemos um bom momento no Tiro a Bala e vai ficar ainda melhor com o passar do tempo. O clima nas provas está harmônico e isso é o principal. Temos hoje eventos na capital e no interior somando quase 100 atiradores praticando as nossas modalidades. Acreditamos que esse número vai subir ainda mais com a chegada das Olimpíadas de 2012 e sobretudo em 2016 aqui no Brasil, despertando o interesse de mais esportistas", afirmou Falavigna.

Federação completou 73 anos e adquire nova sede

A Federação Gaúcha de Caça e Tiro (FGCT) completou 73 anos de fundação na última testa terça-feira, dia 28 de agosto. Para comemorar a data a entidade máxima da caça e do tiro no Estado adquiriu uma nova sede, localizada na rua Portugal, bairro Higienópolis, nº 840, em Porto Alegre.
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 Na nova sede serão realizadas atividades administrativas, reuniões e atendimento ao público, sobretudo aos clubes e associados.
A aquisição marca mais um grande feito da Federação, liderada desde 2009 pelo presidente Carlos Schreiner.
A FGCT possui atualmente 68 clubes filiados pagantes, incluindo entidades das maiores cidades do Rio Grande do Sul, tais como Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas, Pelotas, Santa Maria, São Leopoldo, Viamão, Rio Grande, Bagé, Farroupilha e Bento Gonçalves e também de todo o Interior do Estado.
Filiada à Confederação Brasileira de Tiro (CBTE), a Federação nasceu em 28 de agosto de 1939, com o nome de Liga de Tiro Sul-Rio Grandense, batizada mais tarde de Federação Gaúcha de Caça e Tiro.
Em julho de 1962 a FGCT foi declarado utilidade pública pelo decreto nº 13924. O seu símbolo mostra uma ave voando com o sol ao fundo, representando a caça e o tiro.
Outra marca da atual gestão da Federação tem sido o apoio continuo aos clubes filiados, ajudando na melhoria e qualificação da infra-estrutura. Entre as ações estão a aquisição de novas máquinas para as provas de tiro esportivo e apoio total na organização das provas esportivo.
O calendário de tiro esportivo da FGCT reúne diversas modalidades, incluindo modalidades olímpicas como Skeet e Fossa Olímpica, tiro a bala, além é claro, do tradicional Campeonato Gaúcho de Percurso de Caça, reunindo mais de 100 participantes por etapa.
No site da Federação Gaúcha de Caça e Tiro (FGCT) é possível encontrar informações completas sobre as provas e eventos, acessar os calendários das modalidades, conferir endereços dos clubes e todas as informações para a pratica esportiva.
O endereço eletrônico - www.fgct.com.br - registra um grande número de acessos, sendo o principal meio de comunicação entre a Federação, clubes filiados, associados e a comunidade em geral.
Já na sede administrativa os atiradores encontram todas as informações, suporte e apoio, inclusive para a emissão do Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Ministério do Exército para atiradores, caçadores e colecionadores, os autorizando a exercer suas atividades ligadas ao uso e manuseio de armas e munições. Este documento além de regularizar os praticantes do Tiro Esportivo, Caça Amadorística e Colecionadores de Armas, define o Exército Brasileiro como órgão fiscalizador dessas atividades.
Nos próximos dias a FGCT seguirá operando administrativamente no antigo endereço na Av. Protásio Alves. A comunicação da mudança de endereço se dará imediatamente assim que a entidade passar a operar na nova sede.
Divulgação FGCT


Menores fora do Tiro Esportivo

projeto-de-lei
Projeto contra o Tiro Desportivo volta a ser alvo de críticas com o fim do recesso.
Agência Viva Brasil
O final do recesso parlamentar marca a retomada das discussões sobre os projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados e, com elas, das polêmicas sobre propostas que desagradam setores representativos da sociedade civil. É o caso, por exemplo, do Projeto de Lei nº 1.448/11, do Deputado Dr. Rosinha (PT/PR), que proíbe a prática de tiro desportivo por menores de 18 anos.
Duramente criticada desde sua apresentação, a proposta é rotulada por especialistas como preconceituosa e, inclusive, contrária à Constituição Federal. É esta a opinião do diretor para apoio aos atletas de tiro da ONG Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo, para quem “a proposta é flagrantemente ideológica, sem nenhum compasso com a técnica ou com a realidade dessa modalidade esportiva, evidenciando um profundo desconhecimento do tema por seu autor”.
Rebelo esclarece que a prática esportiva do tiro, na realidade, é caracterizada de forma diametralmente oposta àquela relatada na justificativa do projeto. “Vincular os eventos desportivos do tiro a qualquer prática violenta, ou mesmo um ‘espetáculo bélico’, como apontando pelo autor, é de tamanho absurdo que somente evidencia um grande preconceito contra a modalidade”, afirma Rebelo.
Apesar das críticas e de ser considerada, no meio esportivo, um retrocesso à formação de novos atletas, a proposta foi aprovada na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, com os surpreendentes votos dos deputados Romário e Danrlei, ex-atletas no futebol. Os votos, claro, não ficaram imunes às críticas, que se revelaram em enxurrada nas redes sociais e em todos os canais em que o projeto foi noticiado. “Parece inacreditável que dois ex-atletas tenham votado a favor da imposição de restrições injustificadas ao esporte, mas, com a repercussão, acabou ficando muito claro que votaram sem sequer saberem do que se tratava, pois as justificativas que apresentaram não têm nenhuma correlação com o texto votado”, aponta o diretor da ONG.
A proposta agora deve tramitar pelas comissões de Família e Seguridade Social e, em seguida, de Constituição, Justiça e Cidadania. Caso seja aprovado nelas, o projeto ainda deverá ser votado em plenário. “Esperamos que a proposta seja rejeitada ainda nas comissões, diante dos equívocos que abriga, inclusive um grave vício de inconstitucionalidade, por contrariar o artigo 217 da Constituição, que impõe ao Estado fomentar as práticas esportivas, e não restringi-las”, finaliza Rebelo.
* Com informações da Agência Câmara.