terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sobre Paintball

Sobre Paintball

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Paintball É um esporte de Ação, Estratégia e Trabalho em Equipe no qual dois grupos tentam capturar uma ou mais bandeiras (antigo pique-bandeira). A diferença é que neste jogo cada jogador tem uma arma (marcador) que atira cápsulas de gelatina recheadas com tinta solúvel em água. Se você leva um tiro e a bolinha estoura te marcando, você fica momentaneamente fora do jogo. O objetivo é sair de sua base, pegar a(s) bandeira(s) e colocá-la na base do oponente. Quando você encontra algum jogador adversário você atira nele e o marca antes que ele faça isso com você.
Divertido, inteligente e radical. Dentre os esportes de ação, Paintball é considerado o mais seguro. Um dos fatores que contribui para isso é que é proibido o contato físico entre os jogadores, o que torna este jogo infinitamente mais seguro do que futebol, por exemplo, onde há carrinhos, chutes e até socos. O único risco real neste esporte é a visão; porém, o uso de máscaras adequadas e o correto entendimento e prática das regras, elimina totalmente este risco.
As bolinhas que servem de munição são feitas de uma gelatina fina, recheadas de tinta. As armas, que são específicas para este esporte, atiram estas bolinhas a uma velocidade entre 250 e 300 pés por segundo e elas são bastante leves. Mesmo usando projéteis não-letais, os jogadores de Paintball “sempre” utilizam máscaras de proteção PRÓPRIAS PARA PAINTBALL que protegem os olhos, a face e as orelhas. Segurança é o item mais frisado nos melhores campos. Além da obrigatoriedade do uso de máscaras em todas as áreas de tiro, também é necessário que use coloque os “Barrel Plugs” (tipos de “rolhas” de plástico para serem colocados na boca do cano sempre que se sair do jogo e para transportá-la pela área de circulação do campo. A cápsula se rompe ao impacto e geralmente é igual a um leve beliscão, dependendo do local aonde a bola acerta, pois na área do peito e costas não dói devido a proteção dos coletes. A dor passa em alguns segundos. Logicamente, quanto mais de perto for o tiro, maior será a dor. Normalmente o jogador sai do jogo com alguns “calombos”, mas nada que incomode realmente. Os arranhões na vegetação incomodam mais. Andar de kart indoor, por exemplo, doí muito mais, jogar futebol nem se fala.
Você não tem que pertencer a um time organizado. Você pode simplesmente reunir alguns amigos e ir para o Campo, ou simplesmente pegar suas coisas e ir ao campo mais próximo de sua casa. Sempre haverá por lá outros como você. Aí é só juntar a turma e jogar.
Os Campos de Paintball geralmente tem todos os equipamentos necessários para alugar, desde os Marcadores de Paintball (armas), Bolinhas, Máscaras, Roupas Camufladas e Coletes, sugerimos que levem roupas grossas para usar por baixo para minimizar o impacto das bolinhas. Se quiser pode levar também boné.
O principal item, como já foi dito, é a máscara apropriada. As máscaras de Paintball importadas são fabricadas sob severo controle de qualidade para que aguentem com segurança os tiros disparados pelas armas de Paintball. Portanto, jamais tente “inovar” usando máscara de esquiar, soldador, batalhão de choque, óculos de sol, etc, pois já aconteceram graves acidentes por este motivo. NUNCA remova a máscara durante um jogo.  A tinta é solúvel em água e basta lavar a roupa normalmente. Esta tinta é totalmente atóxica, não causando nenhum tipo de irritação na pele e sendo também biodegradável, não danifica o meio-ambiente.
O Paintball é um esporte que surgiu inicialmente nos Estados Unidos, em meados de 1980, porém já era utilizado pelo Exército Americano para treinamento de seus soldados de elite. O esporte se difundiu rapidamente nos Estados Unidos e conquistou o mundo. Hoje se joga Paintball em quase todos os países como por exemplo no Japão, Austrália, China, Rússia, Alemanha, França, Portugal, Inglaterra, Canadá, México, Bolívia, Colômbia e Argentina. Foi trazido para o Brasil em 1990, e trata-se de um jogo de estratégia onde usa-se marcadores que disparam bolinhas com tinta. No campo, jogam dois times compostos por normalmente cinco jogadores cada um.  É um esporte de Ação, Estratégia e Trabalho em Equipe no qual dois grupos tentam capturar uma ou mais bandeiras (antigo pique-bandeira). A diferença é que neste jogo cada jogador tem uma arma (marcador)que atira cápsulas de gelatina recheadas com tinta solúvel em água. Se você leva um tiro e a bolinha estoura te marcando, você fica momentaneamente fora do jogo. O objetivo é sair de sua base, pegar a(s) bandeira(s) e colocá-la na base do oponente. Quando você encontra algum jogador adversário você atira nele e o marca antes que ele faça isso com você. Divertido, inteligente e radical.
A idade mínima para jogos abertos é de 13 anos ou mais, no caso de crianças com menos de 13 anos, é preciso que os pais estejam presentes ou que enviem uma autorização expressa para se praticar o esporte, além de a criança conseguir entender as regras e carregar o equipamento. O esporte é altamente empolgante, e além de uma alta dose de adrenalina, envolve muita ação, iniciativa, trabalho em equipe, comunicação e liderança.

Airsoft -

Airsoft (ou Softair) é um jogo desportivo onde os jogadores participam em simulações policiais, militares ou de mera recreação com armas de pressão que atiram projéteis plásticos não letais, utilizando-se frequentemente de tácticas militares.

Descrição[editar | editar código-fonte]

As armas estão em escala de 1:1 (ou às vezes mini ou '3/4'), podem ser de metalplástico (ABS) e/ou madeira e disparam projecteis de 6 ou 8 mm que pesam entre 110-600 miligramas (conhecidas como BB's). A propulsão da arma pode ser através de molas (springers), mecanismos eléctricos (AEG) ou gás comprimido incluindo gás propano (ou green gas, que é propano adicionado com óleo lubrificante, como o silicone por exemplo), cápsulas de CO2, ar ou gás refrigerante HFC134a.

Airsoft no mundo[editar | editar código-fonte]

Réplica da Colt M4A1
O jogo é bastante popular em vários países asiáticos, como o JapãoChinaTaiwanMacauCoreia do Sul e Filipinas, onde armas reais são dificeis de obter devido a leis locais. Devido a isto, a maior parte das armas de Airsoft e acessórios são fabricados nestes países.
De notar que o espírito de honra e honestidade é um dos pilares onde se fundamenta a prática do airsoft. Salienta-se igualmente que nada tem a ver com actividades políticas, religiosas ou quaisquer outras que não sejam o desafio, a actividade física, o convívio e o culto da amizade e entre-ajuda entre os seus praticantes.
Actualmente existe um crescente interesse no Ocidente, especialmente nos Estados Unidos1 , Canadá2 , Reino UnidoAlemanhaSuíça,FrançaEspanhaPortugalFinlândiaItáliaBélgica
Recentemente, alguns grupos praticantes desse esporte estão buscando a sua inserção na atividade conhecida como reconstituição histórica de batalhas e/ou missões militares mais recentes, como as da Segunda Guerra Mundial3 4 5 e da Guerra do Vietnã.6 7

Airsoft em Portugal[editar | editar código-fonte]

Em Portugal começou a praticar-se de forma mais efectiva desde finais dos anos noventa sofrendo uma forte expansão no início dos anos 2000. Para este facto muito contribuiu o pioneirismo das primeiras lojas portuguesas especialmente dedicadas à modalidade. Equipas como os Corvos, Rainbow, CAM, ou os Tomahawk, fizeram história e contribuíram em grande escala para o desenvolvimento da modalidade em Portugal. Existem cerca de 3000 jogadores federados, mas, a praticar a modalidade estimam-se à volta de 5000.
Para se praticar airsoft em Portugal, deverá estar-se federado, as réplicas pintadas de cor fluorescente (amarela/vermelha) na ponta e na coronha, e sempre transportadas em malas rígidas devidamente condicionadas. Existem alguns jogos "grandes" de nível nacional, onde se juntam sempre algumas centenas de jogadores, jogos como Operação Floresta Negra (CAM), Hostile Ops (Hot), OEX (GOFE), AW_Mouse (MAC), são bons exemplos disto. Grande parte dos jogos são de cariz solidário, para ajudar instituições, ou particulares com carências básicas.
Além destes que são organizados por equipas "particulares", temos também jogos organizados pela Antiga Federação Portuguesa de Airsoft (FPA), agora conhecida por ALA, (Associação Lusitana de Airsoft) e outras APd´s. Actualmente a ALA, organizou um jogo de nível internacional "OSCAR MIKE", para desta forma promover o desporto. Inscreveram-se cerca de 800 participantes neste primeiro evento, na qual se irá repetir todos os anos à semelhança do Internacional (BERGET) na Suécia. Os jogos de 24 horas, normalmente requerem muita resistência física e mental, visto os jogadores terem que percorrer grandes distâncias a pé, passarem várias horas no terreno de "combate" sempre com equipamento necessário para "sobrevivência" munições (BB´s), comida, água entre outros que achem necessário para não voltar à base de comando.

Airsoft no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o Airsoft começou a ser divulgado em 2003 pelo Portal Airsoft Brasil (airsoftbrasil.com). Após diversas reuniões com a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, o airsoft passou a ser conhecido pelo Órgão do Governo Brasileiro que regula os produtos considerados controlados no país. Esta reunião deu início a elaboração de diversas minutas que resultaram na edição da atual Portaria que oficialmente cita o nome airsoft no Brasil. Sendo assim em Dezembro de 2007, foi lançada a PORTARIA Nº 006-D LOG, que regulamenta o uso dos equipamentos usadas na prática do esporte airsoft.8
Em fevereiro de 2010, o exército publicou então a Portaria 002 Co-Log, que revogou a portaria anterior e passou a exigir que as armas de pressão de airsoft tenham a extremidade pintada de laranja ou vermelho vivo para diferenciá-las das armas de fogo.9 Graças a portaria e ao aparecimento de lojas nacionais a comunidade dos jogadores está cada vez mais ativa e crescente, o esporte tem sido mais divulgado e já conta atualmente com centenas de jogadores.10
O Airsoft têm se tornado também importante ferramenta de adestramento de tiro a baixo custo e alto realismo a forças militares e policiais.
Tecnicamente, no Brasil, armas de airsoft são classificadas pelo Exército como "armas de pressão" sejam elas por ação de mola ou ação de gás. A aquisição das armas pode ser feita por pessoa maior de 18 anos em lojas autorizadas pelo Exército. Para armas a gás exige-se, adicionalmente, um registro adicional do comprador perante o Exército, chamado de "CR" (certificado de registro). Portanto, no Brasil não é correto chamar as armas de Airsoft de simulacros nem de marcadores, posto que simulacros não têm capacidade de tiro, e marcadores não possui definição legal em lei.
A comunidade de jogadores é bastante ativa a grande maioria dos grupos exige que o jogador apresente nota fiscal de loja devidamente autorizada pelo Exército para poder jogar, inibindo assim o descaminho e importação ilegal de tais armas, prática que tornou possível o desenvolvimento sadio da modalidade, com a presença no País de diversas lojas regularizada para a venda de armas de Airsoft e insumos para os jogadores. Em praticamente uma década de atividades não se tem notícia de nenhum acidente mais grave entre jogadores no Brasil, sendo que a única recomendação obrigatória é o uso de óculos de proteção, embora alguns jogadores prefiram também usar máscaras para proteger toda a face.
A velocidade do disparo varia, tipicamente, de 200 até 600fps (pés por segundo), sendo que no Brasil é aplicado, comumente, o limite de 400fps com munição 0.20g. Os disparos nesta velocidade podem ser sentidos pelos jogadores mas não causam maiores danos. A dor é equivalente a um "beliscão", tipicamente menor que outras modalidades, como o também popular Paintball. As esferas plásticas não possuem tinta em seu interior, sendo que a atividade é balizada pelo sistema de HONRA, sendo que cada jogador é responsável por se acusar quando atingido. Tal sistema tem funcionado muito bem no Brasil, especialmente devido ao fato de que somente maiores de idade participam dos jogos.
O usuário pode, alternativamente a aquisição no mercado nacional (cerca de 5x a 10x mais caro que compradas do exterior), importar seu próprio equipamento. Para tanto deve providenciar uma licença no Exército (CII), que custa R$ 35,00 e demora entre 1 a 3 meses para ser deferida. Sem tal autorização a importação é ilegal, impedindo o jogador de participar dos jogos e, adicionalmente, podendo causar problemas legais como a retenção e destruição do equipamento, além de processo administrativo perante o Exército e também processo judicial caso ocorra o descaminho (não pagamento de tributos). Maiores informações sobre a licença de importação podem ser obtidas no site do Exército.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Kim Velsey (09/10/2011). "War Games": Airsoft Growing in Popularity. The Courant. Página visitada em 26/09/2013.
  2. Ir para cima Toni St.Clair (24/01/2011). Airsoft growing in popularity as a recreational activity. The Calgary Journal. Página visitada em 26/09/2013.
  3. Ir para cima 2nd Rangers WW2 Airsoft Combat Team. RANGERS LEAD THE WAY (25/08/2013). Página visitada em 26/09/2013.
  4. Ir para cima Baygon (2011). WW2AIRSOFT RE-ENACTMENT. ww2airsoft.fr. Página visitada em 26/09/2013.
  5. Ir para cima John (02/06/2013). WW2MAR Home of South African WW2 milsim airsoft. ww2mar.com. Página visitada em 26/09/2013.
  6. Ir para cima Airsoft Reenactors Group. airsoftreenactorsgroup.com. Página visitada em 26/09/2013.
  7. Ir para cima Vietnam-Airsoft.com. vietnam-airsoft.com. Página visitada em 26/09/2013.
  8. Ir para cima EXERCITO BRASILEIRO - DEPARTAMENTO LOGISTICO (2007). PORTARIA N° 006 - D LOG, DE -29 DE NOVEMBRO DE 2007. MINISTERIO DA DEFESA. Página visitada em 26/09/2013.
  9. Ir para cima EXERCITO BRASILEIRO - DEPARTAMENTO LOGISTICO (2010). PORTARIA N º 02 - COLOG, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010. MINISTERIO DA DEFESA. Página visitada em 26/09/2013.
  10. Ir para cima Blackgolf (26/11/2009). Operação Fênix. lobosairsoft.com.br. Página visitada em 26/09/2013.

CALIBRES AUTORIZADOS PARA O TIRO ESPORTIVO

CALIBRES AUTORIZADOS PARA O TIRO ESPORTIVO

 (de acordo com o Art. 44 da Portaria 004-DLog, de 08 Mar 2001)

1. TIRO COM ARMAS LONGAS RAIADAS

 (Fuzil, carabina, mosquetão)
 todos os calibres de USO PERMITIDO mais os seguintes:

  •  .22-250 Remington
  •  .243 Winchester
  •  .270 Winchester
  •  7x57mm Mauser
  •  .308 Winchester
  •  .30 - 06 Springfield
     

2. TIRO PRÁTICO

IPSC (International Practícal Shooting Confederation)

 todos os calibres de USO PERMITIDO mais os seguintes:
  •  .45 ACP
  •  .40 S&W
  •  .357 Magnum
  •  .38 Super AUTO
  •  .44 Magnum


IHMSA (International Handgun Metallic Silhonette Associatton)

 todos os calibres de USO PERMITIDO mais os seguintes:
  •  .30 M1 (USO PERMITIDO)
  •  .22 Hornet
  •  .22 Magnum
  •  .30 Herret
  •  .300 Whisper
  •  .300-221
  •  .30-30 Winchester
  •  .32-20 Winchester (USO PERMITIDO)
  •  .357 Magnum
  •  .357 Maximum
  •  .41 Magnum
  •  .44 Magnum
  •  6,5mm TCU
  •  6mmTCU
  •  7mm TCU
  •  7mm BR Remington
  •  7mm IHMSA
  •  7mm Internacional
  •  7mm United States
  •  7mm-08 Remington
  •  7mm-30 Waters
  •  7x57mm Mauser
Fonte FGTP

NORMAS DE SEGURANÇA - JANEIRO 2006 - FGTP

NORMAS DE SEGURANÇA - JANEIRO 2006

Tendo em vista aumentar a segurança em nossas competições, foram sugeridas as adoções de algumas medidas que passaram a ser obrigatórias em todas as provas de IPSC dentro do Brasil, evitando assim que falhas individuais possam comprometer o nosso padrão de segurança, que é motivo de orgulho e elogios por todos aqueles que nos conhecem.

São elas:
Tornar padrão nos informativos das pistas que, além dos oficiais de pista e pessoal de apoio à pista, só é permitida a presença do competidor da vez, não aceitando mais que o competidor seguinte adentre à pista enquanto é feita a verificação dos pontos do competidor da vez.
Que tenham em "todas" as pistas cadeiras ou bancos em igual número ao de pessoas que estejam em trabalho efetivo na pista, colocados em posição próxima à linha de partida, obrigando ao Range Officer a fazer a verificação visual da presença das pessoas em seu devido lugar.
Fica obrigatório o uso de camisas ou coletes sobrepostos de cor que contraste com o cenário e o local de construção da pista e que ressalte a presença do pessoal de apoio da competição, a exemplo de obreadores, staff e manutenção de pista e/ou equipamentos.
Que essas medidas sejam divulgadas para as federações, clubes e competidores em geral, visando à adoção imediata de todas elas, sem as quais não se permitirá a realização de competições homologadas na CBTP e/ou nas federações.
O cumprimento dessas medidas vem apenas aumentar mais nosso padrão de segurança até então orientado somente pelo regulamento da IPSC e pelos seminários de arbitragem com orientação da International Range Officers Institute.
 CBTP/ NROl
> Fonte:INFORMATIVO TIRO PRÁTICO / CBTP - 2006, Ed n°05

Normas de Segurança - Regulamento IPSC (Revisão 14 de 2004)

10.5 Desqualificação da Prova
Falta de Segurança no Manuseio da Arma
Eis alguns exemplos de falta de segurança no manuseio da arma:
10.5.1 Manuseio de uma arma de fogo em qualquer situação que não seja dentro da área de segurança designada ou quando sob a supervisão do Range Officer, e em resposta ao um comando direto por ele emitido.
10.5.2 Se a qualquer momento durante a pista de tiro, o competidor permitir que o cano da arma aponte para trás, a mais de 90 graus da linha média perpendicular ao pára-balas, ou no caso de não haver pára-balas, se ele permitir que a arma aponte para a platéia (“uprange”), quer a arma esteja ou não carregada.
10.5.3 Se a qualquer momento durante a pista de tiro, ou durante o municiamento ou desmuniciamento da arma, o competidor deixá-la cair ou provocar sua queda, carregada ou não. Note que o competidor que, por uma razão qualquer durante a pista de tiro, colocar a arma de maneira segura e intencional no chão ou sobre um objeto estável, não será desqualificado contanto que:
10.5.3.1 Mantenha contato físico constante com a arma (“handgun”) até ela ser colocada com firmeza e segurança no chão ou sobre outro objeto estável e
10.5.3.2 Permaneça a 1 (um) metro (3,28 pés) da arma o tempo todo e
10.5.3.3 Não ocorram as disposições da Regra 10.5.2 e
10.5.3.4 A arma esteja na condição de pronto especificada no Artigo 8.1 ou
10.5.3.5 A pistola de alimentação semi-automática esteja sem o carregador e o ferrolho (“slide”) travado esteja aberto ou
10.5.3.6 O revólver esteja com o tambor aberto e vazio.
10.5.4 Coldrear ou descoldrear uma arma dentro dos limites de um túnel.
10.5.5 Permitir que a boca da arma curta (“handgun”) aponte para qualquer parte do corpo do competidor durante a pista de tiro (“sweeping”) em qualquer outro momento em que ele não estiver sacando ou recoldreando a arma.
10.5.6 Permitir que a boca de uma arma curta (“handgun”) carregada aponte para trás num raio superior a 1 (um) metro (3,28 pés) dos pés do competidor enquanto ele estiver sacando ou recoldreando a arma.
10.5.7 Portar ou usar mais do que uma arma (“handgun”) em qualquer momento durante a pista de tiro. IPSC Handgun Rules, January 2004 Edition 32
10.5.8 Deixar de manter o dedo fora do guarda-mato ao consertar algum defeito e o competidor abaixar claramente a arma em relação à linha de visada dos alvos.
10.5.9 Deixar de manter o dedo fora do guarda-mato durante o municiamento, remuniciamento ou desmuniciamento da arma.
10.5.10 Deixar de manter o dedo fora do guarda-mato enquanto estiver em movimento, de acordo com o Artigo 8.5.
10.5.11 Coldrear uma arma curta (“handgun”) carregada em alguma destas condições:
10.5.11.1 Pistola de alimentação semi-automática de ação simples sem a trava de segurança acionada.
10.5.11.2 Pistola de ação dupla ou seletiva com o cão armado e sem a trava de segurança acionada.
10.5.11.3 Revólver com o cão armado.
10.5.12 Manusear munição viva ou falsa (“dummy”) – nem mesmo munição de treino ou prática, snap caps e estojos (cápsulas) vazios – carregadores e municiadores rápidos (“speedloader”) na Área de Segurança ou em desacordo com a Regra 2.4.1.
10.5.13 Utilizar uma arma carregada de forma diferente da especificamente determinada pelo Range Officer. Define-se arma carregada como aquela que contém munição viva dentro da câmara ou dentro de carregador nela inserido.
10.5.14 Recuperar uma arma caída. Armas caídas devem ser sempre recuperadas pelo Range Officer que irá, depois de conferi-la e/ou esvaziá-la, colocá-la diretamente no estojo, bolsa ou coldre do competidor. Deixar cair uma arma descarregada ou provocar sua queda fora da pista de tiro não constitui infração, mas o competidor que recuperar uma arma caída será desqualificado da prova.
Fonte: FGTP

Guia Prático do Caçador - FGCT

Guia Prático I - Dez mandamentos de segurança
01 - Um bom caçador aprende e obedece aos mandamentos de segurança com armas de fogo e insiste para que seus parceiros também sigam as regras.
02 - Todo caçador, seja novato ou experiente, devem rever estes mandamentos antes de cada temporada de caça.
03 - Tratar cada arma com o respeito que uma arma carregada merece. Ter certeza do seu alvo antes de puxar o gatilho. Sempre ter certeza de que a área de ação está livre de obstruções.
04 - Nunca deixar sua arma sozinha a menos que a descarregue antes.
05 - Nunca apontar sua arma a algo que você não deseje atingir.
06 - Evitar bebidas alcoólicas antes e durante a atividade.
07 - Nunca subir em árvores ou pular cercas com uma arma carregada.
08 - Nunca atirar em superfícies duras e lisas.
09 - Carregar apenas armas descarregadas, em seu campo de ação, carro ou casa.
10 - Guardar armas e munições separadas, fora do alcance das crianças.
Dicas para caçadores - Óculos de caça
Atiradores espertos sabem que bons óculos escuros, resistentes ao impacto são um acessório absolutamente necessário. Eles também sabem que em dias ensolarados, lentes verdes ou cinzas manterão seus olhos descansados, ajudando em uma mira mais rápida e precisa, enquanto óculos com lentes amarelas melhorarão a performance com pouca luz. Além disso, o uso de óculos tem o papel de proteção dos olhos, portanto nunca vá caçar sem eles.
Proteção de ouvido
Protetores de ouvido não são muito práticos para a maioria, mas aqueles que gostam de melhorar suas habilidades na academia de tiro não devem deixar de usá-lo.
Repetidas exposições ao som de espingardas e rifles causam danos de audição irreversíveis, que podem não ser descobertos até ser tarde demais.
Existem diversos tipos de protetores, a escolha destes é uma questão pessoal, cada um irá encontrar o que achar mais confortável.


Guia Prático II - Conservação
Todo homem que gosta de caçar e espera continuar fazendo-o nos anos vindouros deve ser alertado de que o seu esporte corre perigo. Ele é atualmente ameaçado por uma grande e organizada massa de público que, ainda que bem intencionada, é tristemente mal informada sobre a relação do caçador com a conservação de meio ambiente.
Pessoas que se preocupam com um futuro melhor para a caçada podem ajudar a reverter este quadro hoje mesmo. Para isto, devem divulgar para aqueles que não caçam o que a conservação do meio ambiente significa para os esportistas. Divulgue, ao maior número possível de pessoas, os fatos concretos, como os que seguem:
Contrariamente ao entendimento geral de ameaça à vida selvagem, os caçadores já fizeram- e continuam a fazer - mais para zelar e proteger a vida selvagem do que qualquer outro grupo no país. Não fosse pelos caçadores, muitas espécies de animais teriam desaparecido anos atrás.
Os caçadores foram os primeiros a exigir o fim da exploração comercial do esporte. Foram os primeiros a trabalhar no sentido de regulamentar as temporadas de caça, bem como limites à mesma.
Se mais pessoas soubessem que a caça é parte vital de um bem-sucedido e científico manejo da fauna cinegética, muitos movimentos anti-caça seriam sensíveis. Entretanto, se os próprios caçadores não conseguirem passar a mensagem adiante, ninguém mais o fará, com conseqüências para o futuro do esporte.
O público em geral ignora completamente que os caçadores contribuem com mais dinheiro para a conservação do que qualquer outro grupo no país.
Taxas de licença
Como caçador, você contribui para a conservação toda vez que adquire uma licença de caça. Suas taxas de licença, juntamente com as de outros caçadores, irão apoiar os departamentos do País e Estados responsáveis pela conservação de toda a vida silvestre. É o dinheiro da licença que ajuda a melhorar o habitat selvagem e as leis de conservação.
Quando for explicar isto ao leigo contrário à caça, enfatize o fato de que centenas de tipos de pássaros e animais, inclusive os que não são objeto de caça, beneficiam-se das contribuições dos caçadores. Em outras palavras, os caçadores pagam não somente por si mesmos. Mas por toda uma coletividade.O valor arrecadado das licenças de caça no Rio Grande do Sul, rende anualmente aos departamentos do meio ambiente mais de R$ 600.000,00.


Guia Prático III - Ética na caçada
A caça tem dois tipos de lei, uma é lei escrita, a outra é um código de ética ou de honra que os verdadeiros esportistas trazem consigo.
A maioria dos caçadores obedece à lei escrita, mas não é o suficiente. Sem éticas, um homem pode ser licenciado para caçar, e ainda assim ser um esportista medíocre.
Não há nenhuma ilegalidade em atirar em um javali correndo a 300 metros, em um pato voando a 70 metros de altura, em uma perdiz no chão, em uma pomba pousada ou em um marreco nadando. Mas é certamente antiético, e apenas um pobre esportista faria tais coisas.
O caçador ético sabe os limites de sua arma e de sua habilidade de tiro e sempre tentará um tiro "limpo". O esportista verdadeiro obedece a ambos os regramentos, o escrito e o ético. Ele age como um embaixador para que outros esportistas e o esporte não sejam mal vistos.
Ele sabe que a cidade que lhe oferece campos para a prática pode rapidamente retirar o tapete de "boas vindas" aos caçadores, e que o fazendeiro em cuja propriedade há abuso não mais lhe abrirá as portas.
Um verdadeiro esportista faz tudo o que pode para aprimorar suas habilidades. Se ele não é um exímio atirador, treinará duro até conseguir o máximo de prática que puder. Em outras palavras, ele tem respeito pelo seu troféu, caçando de maneira, justa e esportiva. Como um caçador ético, um verdadeiro esportista, ele crê em "perseguição justa", e nunca toma vantagem desonesta na caçada. Por exemplo usando aeronaves e veículos. O caçador ético nunca abate além dos limites permitidos.
É um caçador ético o que oferece a um amigo uma vantagem para um bom tiro, generosamente oferece seu conhecimento ao novato, para que este ganhe experiência, tem prazer em dividir tanto sua atividade quanto a caça obtida com os companheiros.
O caçador antiético é aquele que conta aos gritos seu sucesso quando chega a seu limite e inventa desculpas quando não consegue. Sua preocupação não é como, mas o quanto pode caçar.
Abusando da hospitalidade dos donos da terra, caçando em propriedades particulares sem permissão, causa ódio no público em geral, o caçador antiético não arrisca apenas suas próprias chances de caçada, mas também e de todos os outros esportistas, bem com a das futuras gerações. Ele é um dos maiores inimigos de caça hoje em dia, sendo uma ameaça ao esporte como qualquer movimento anticaça.
Leis de conservação e o código de ética de caçada são dois lados de uma mesma moeda.


Guia Prático IV - Relação do caçador com o dono das terras
Quando se vai caçar, vai como convidado de alguém, poderemos ser bem vindos ou não. O aspecto "boas-vindas" será importante para os esportistas, porque ajudará a determinar quanta terra permanecerá aberta para a caçada.
A maior das tragédias vem sendo o crescente número de placas de "proibido caçar". Este fenômeno se agrava a cada vez que um caçador falha em reconhecer-se como convidado, abusando das terras em que caçam, e com isso fecham as portas para futuras caçadas.
Existem 3 abordagens que o caçador pode utilizar para lidar com o problema. A preventiva, a protecionista e a corretiva.
A abordagem preventiva não é nada mais do que não ameaçar as boas vindas que você tem ao caçar em propriedade alheia. Em fazendas principalmente, isto significa pedir permissão toda vez que se for caçar.
Até mesmo o fazendeiro que diz "você pode caçar aqui a hora que quiser" iria gostar de ser consultado antes de você começar a caçar, só para ele saber que está nas terras dele.
Lembre-se, também, de que o fazendeiro que lhe dá permissão para caçar normalmente não se importará se você trouxer um amigo ou dois para caçar junto, mas certamente não gostará se você trouxer muitas pessoas.
Uma vez na fazenda, esteja certo de caçar apenas onde o dono lhe permitir, mantendo-se afastado de sua casa, e respeitando as áreas de cultivo e animais. Cuidar para jamais causar danos a cercas e fechar todas as porteiras pelas quais você passar.
O aspecto mais difícil da abordagem preventiva está em convencer o caçador que respeita o campo de caça e denunciar aqueles que não o fazem, mas o futuro da caça depende desta atitude.
A abordagem protecionista significa estar certo de que o dono das terras tenha ciência do quanto você está agradecido pelo gesto de deixá-lo caçar. Você pode demonstrar isso dividindo sua caça com ele, mandando-lhe cartões de Natal e, quando estiver caçando, fazer intervalos para confraternização e ajudá-lo em suas atividades. A última abordagem,a corretiva, é provavelmente a de mais difícil execução, pois consiste em mudar o pensamento do dono das terras. Quando se acha uma boa área para a caça, com aviso de proibição da mesma, procure pelo dono, peça a ele sua permissão,e prometa que tratará da propriedade dele como se fosse sua.
Fonte FGCT