
Senador Sérgio Souza usa massacre
nos EUA para propor desarmamento no Brasil!
Sempre que algo terrível acontece, em especial, se há muito sangue
de crianças inocentes, alguns políticos rapidamente saem com o discurso do
“algo precisa ser feito”, via de regra este “algo” é estabelecer restrições às
liberdades e defender o Estado-babá. Propondo que o cidadão não é capaz de
decidir certo sozinho, a não ser, claro, quando vota nestes mesmos políticos.
Nosso senado, nos últimos tempos, é o retrato fiel disso.
No massacre de Realengo (no país com uma das leis mais rígidas do
mundo para aquisição de armas) o senador José Sarney propôs um novo referendo
(projeto ainda em tramitação). O senador Cristovam Cabral muito menos afeito à
democracia propôs a simples proibição da venda legal de armas.
Eis que ocorre mais um
massacre, desta fez, em uma escola nos EUA e lá vem mais um senador para salvar
o brasileiro de tragédias assim, defendendo o desarmamento e o que é mais
grave, contestando o resultado inequívoco do referendo de 2005, supondo
ele que está na hora do brasileiro repensar o seu voto. Oras, só há uma forma
de repensar o voto, então, nas entrelinhas o senador esta acenando para um novo
referendo!
Veja aqui a reportagem: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/12/19/sergio-souza-defende-desarmamento-para-evitar-tragedias-e-reduzir-violencia/tablet
O senador vai ter que convencer muita gente na sua base eleitoral
– Paraná – onde 74% dos eleitores disseram não ao referendo! Boa sorte senador,
o MVB continuará aqui para garantir que sua posição contra o cidadão seja
lembrada para seus eleitores.
Pedimos que todos, em especial o pessoal do Paraná, deixem claro
ao senador que sua posição não é em nada democrática. SEMPRE DE FORMA
EDUCADA, POIS AGRESSIVIDADE EM NADA AJUDA NA LUTA PELO NOSSO DIREITO.
Twitter https://twitter.com/_sergiosouza
Contato via site http://www.senadorsergiosouza.com.br/contato.html
E-mail institucional sergiosouza@senado.gov.br
Armas sem registro: 600 mil ou 7 milhões?
Jornal do Brasil - http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2012/12/19/armas-sem-registro-600-mil-ou-7-milhoes/
Bene Barbosa*
Como mais uma das
sucessivas tentativas de desqualificar a luta pelo direito conquistado no
referendo de 2005, ou seja, de possuir e portar armas de forma legal,
recentemente o Instituto Sou da Paz acusou a Associação Nacional de Armas e
Munições (Aniam) de divulgar informação falsa para prejudicar o Estatuto do
Desarmamento.
Mas, que reais
interesses teria um instituto, que se diz atuar em prol da segurança pública e
do controle de armas, em divulgar um número tão reduzido de armas em situação
ilegal no país? Onde foram parar as 7.349.624 armas que estavam cadastradas em
2010 no Sinarm e que em 2012 não estão com registro ativo na Polícia Federal? É
o que eu e os mais de 60 milhões de brasileiros que disseram não ao
desarmamento no referendo de 2005 queremos saber.
A legislação atual,
decrépita e ineficaz para combater ou reduzir a criminalidade violenta, só
serviu para jogar na ilegalidade milhões de brasileiros e fomentar o
contrabando de armas e munições. Ou se atualiza a legislação, ou continuaremos
tendo uma política nacional de segurança pública baseada em pura ideologia.
Os dados contestados se
referem ao número de Certificados de Registro de armas de fogo na Polícia
Federal que estariam vencidos — um grave problema oriundo principalmente da falta
de soluções práticas para a renovação dos registros. A divergência nas
informações fornecidas pelo Sistema Nacional de Armas e Munições (Sinarm), de
responsabilidade da Policia Federal, segundo o instituto, gira em torno de 6
milhões e 400 mil armas em situação ilegal.
Essa cansativa
insistência em justificar a necessidade do desarmamento civil, ou voluntário,
obscurece o que de fato é o problema: as armas ilegais nas mãos dos criminosos,
não o cidadão de bem que deseja regularizar a sua situação. Ao invés de acusar
indevidamente a indústria de armas e contestar dados tão importantes para o
combate a ilegalidade no país, o Instituto deveria primar por ações. Cobrar a
aplicação de uma política que vise sufocar o tráfico de armas e a promoção de
uma investigação nacional minuciosa do fluxo de comércio de armas de fogo.
É fato que o comércio
ilegal de armas e munições garante altos lucros a interesses que fazem de tudo
para que essa atividade continue oculta do público, o que não parece ser o caso
da indústria de armas acusada de fornecer informações falsas. É preciso
considerar que a indústria de armas e munições, além de possuir interesses
privados e comerciais, como toda companhia, preza também pelo interesse da
sociedade e pela contribuição da melhoria na segurança pública. Uma mostra
disso é que a maior parte de sua produção e tecnologia é voltada para a
segurança nacional. A outra parte é voltada para o direito do cidadão de bem à
legítima defesa.
*Bene Barbosa, bacharel
em direito, é especialista em segurança e presidente do Movimento Viva
Brasil.