terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bruno Foernges: 50 anos de caça esportiva e respeito a natureza

Bruno Foernges é um dos mais antigos praticantes de caça esportiva em atividade no Estado. Bruno começou em 1960 e acumula 50 anos de pratica. Com a proibição da caça amadora no Brasil na última década, ele vai há 19 anos para o Uruguai, onde a atividade é legalizada, gera emprego, turismo e renda para o país vizinho.

"A caça esportiva amadora é a maior terapia que existe. É mais do que um esporte ou do que um hobby, é uma paixão, nasci com isso dentro do meu DNA", conta seu Bruno, destacando a sua preferência pela caça de campo.

Somente neste ano seu Bruno foi 10 vezes para o Uruguai caçar perdiz uma vez marrecão. Ele destaca a proximidade e a hospitalidade do país vizinho.

Roberto Schmits
Para Bruno, "a caça esportiva amadora é a maior terapia que existe".

"Somos privilegiados pela proximidade com o Uruguai, são apenas cerca de cinco horas até um país civilizado, onde a caça é legalizada e permitida", disse Foernges.

Bruno destaca que a proibição da caça no Brasil beneficia apenas os caçadores clandestinos e os predadores da natureza. "O caçador legalizado é o maior defensor da natureza e da fauna", completa.

No Uruguai a caça de marrecos começa dia 1º de maio e encerra dia 15 de setembro e a de perdiz começa também em 1º de maio e segue até 31 de julho. São três as espécies de patos permitidos caçar: marrecão, marreca parda e marreca piadeira.

Ele passou para o filho Guilherme Foernges, 32 anos, o amor pela caça amadora. Guilherme começou a acompanhar o pai aos sete anos e segue até hoje praticando juntos no Uruguai.

Bruno faz questão de ressaltar a importância dos parceiros de caça no Uruguai. "A primeira equipe que passou a caçar no Uruguai era a mesma que atuava aqui do Brasil, com o Mario Menke e seus filhos Tiago e Cassiano, eu e meu filho Guilherme.

Depois da temporada de perdiz faço mais uma caçada de banhado com o Carlos Menke (João Grande), e seu filho Fabiano, Guilherme, Paulo Schmitz e Pedro Barea.

"Todos os companheiros de caça são apaixonados pela caça e respeitam a natureza, caçando somente espécies permitidas. São grandes amigos e indispensáveis para a aventura", comenta. Bruno lembra empolgado que a caçada começa ainda na viagem.

"A aventura começa já quando vamos ao supermercado fazer as comprar para a viagem. Na sexta-feira fizemos uma caçada mais próxima e no sábado sim passamos o dia inteiro fora no campo, almoçamos no campo (um dos melhores momentos), onde assamos um churrasco ou perdiz na chapa e retornam ao acampamento somente a noite. O sucesso da empreitada depende de inúmeros fatores, como um bom cachorro, condições climáticas. Tiro não é somente precisão, mas também reflexo" diz ele.

Natural de Porto Alegre, seu Bruno mantém a esperança que a caça amadora seja novamente regrada e legalizada no Brasil. "Nós caçadores esportistas mantemos otimismo de que a caçada seja reaberta, pois isso só beneficiaria o nosso país", finaliza Foernges.

Fonte: FGCT

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