terça-feira, 31 de julho de 2012

Em 51º, brasileiro admite nervosismo e avisa: agora é o que vale


Em 51º, brasileiro admite nervosismo e avisa: agora é o que vale

Brasileiro mostrou confiança para a próxima fase, apesar da 51ª posição. Foto: EFE
Brasileiro mostrou confiança para a próxima fase, apesar da 51ª posição
Foto: EFE
Enquanto Dong Hyum Im comemorava o recorde mundial no primeiro dia do tiro com arco na Olimpíada de Londres, o brasileiro Daniel Xavier explicava o desempenho abaixo do esperado no qualificatório dentro da competição. Na manhã desta sexta-feira, depois de terminar na 51ª colocação (entre 64 atletas), o mineiro admitiu que o nervosismo atrapalhou no evento, que serviu para definir as chaves para a disputa das medalhas.
"Foi uma emoção muito grande (a estreia), os primeiros tiros estavam um pouco difíceis de sair. Tive um pouco de nervosismo, estreia na Olimpíada é assim. Acabou que não era aquilo que esperava, perdi alguns pontos difíceis de recuperar no começo. Esperava pelo menos 665 ou 660 pontos, que fiz na Copa do Mundo, há um mês. Perdi pelo menos oito pontos de besteira", afirmou o arqueiro.
Com a 51ª colocação (653 pontos) ao final do primeiro dia de disputas, Xavier enfrentará na primeira disputa direta o polonês Rafal Dobrowolski, 14º colocado com 672 pontos. O brasileiro, confiante, aprovou o rival da próxima segunda-feira, data na qual os arqueiros voltam ao Lord's Cricket Ground para iniciar a disputa por medalhas.
"Agora é enfrentar o polonês, não ficou tão ruim a chave com o polonês. Mas esse é round classificatório e agora o que vai valer é a próxima fase. Já atirei com ele no alvo, a gente tem vivência em outras Copas do Mundo. No round eliminatório é o que vale", discursou o atleta, minimizando a modesta 51ª posição.
"Estou muito feliz, muito satisfeito, foi uma conquista para mim estar aqui. Senti-me um pouco deslocado no começo, porque me cobro muito. Estava querendo entrar bem, entrar forte, mas não consegui a pontuação que queria. A próxima fase é a que interessa agora", ratificou o competidor, que prevê o auge na modalidade para daqui a quatro anos, no Rio de Janeiro.
"Não consegui infelizmente mostrar o resultado que eu estava fazendo no treino, mas isso é uma etapa pro Rio 2016. A gente tá trabalhando forte pra conseguir essa adequação e estar bem forte em 2016", completou o único representante brasileiro na modalidade.
Fonte Terra

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