segunda-feira, 7 de março de 2011

HISTÓRIA DAS ARMAS DE AR COMPRIMIDO

Pode surpreender alguns leitores que a arma de pressão originou-se no século XVI. Os primeiros tipos operavam por meio de mola e fole, sendo de baixa força e destinadas ao tiro ao alvo. Armas de pressão do tipo pneumático apareceram no século XVII, utilizando um reservatório dentro do qual o ar era comprimido, as mais poderosas requerendo às vezes mais de mil bombeadas para carregamento.

Estas eram suficientemente fortes para a Caça, embora com uso restrito pela aristocracia em razão do alto custo e pelo domínio exclusivo de terras dessa classe. Armas de pressão usando gás pré-comprimido (CO2) foram inventadas no final do século XIX, e os primeiros tipos também tinham força o suficiente para serem mortíferos.

Armas de pressão tem sido usadas nas guerras como nas da era napoleônica (ao final do século XVIII). Neste conjunto de conflitos, todo um regimento austríaco foi equipado com espingardas pneumáticas de repetição Girandoni, de calibre 11,5 (.45") e com capacidade para 20 tiros antes de carregar. Estas armas, por não despejarem fumaça e fazerem pouco barulho, podiam ser usadas por franco-atiradores contra oficiais dirigindo fogo de artilharia. Eram tão desprezadas que um soldado capturado com uma delas corria o risco de ser sumariamente fuzilado como assassino.

Mais recentemente, a extensão da aplicação de armas de pressão foi demonstrada na Guerra Hispano-Americana ao final do século XIX, na qual canhões de 38cm (15") acionados a ar foram usados a bordo do U.S.S. Vesuvius, capazes de lançar projéteis explosivos a distâncias de até 1.800 metros.

Fonte: paginas.terra.com.br

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