segunda-feira, 26 de março de 2012

Miras ESTRUTURA DE UMA MIRA TELESCÓPICA - RETÍCULOS - - COMO REGULAR UMA MIRA TELESCÓPICA

Miras Telescópicas

Pretendo aqui fornecer a maior quantidade possível de informação acerca das miras telescópicas.

Vou tentar esclarecer ao máximo todos os termos relacionados com as mesmas.

O que querem dizer os números: Os números em cada mira telescópica diz-nos a potência da mira ou o poder de magnificação, caso o zoom desta possa ser incrementado ou decrementado, dá-nos também o diâmetro das lentes da objectiva. Por exemplo, se tivermos a seguinte designação 3-9x40mm, isto quer dizer que é uma mira com um zoom variável de 3 a 9 vezes com uma lente de objectiva de 40 milimetros.

Quanta Magnificação é necessária: Devido às miras mais potentes terem um campo de visão inferior às miras menos potentes, deve-se escolher uma mira que tenha a melhor relação potência/campo de visão de acordo com a distância que se tenha em mente de atirar. Deve-se utilizar miras de baixa potência, logo melhor campo de visão, para tiros pertos em zonas de muito mato ou arvoredo. Por outro lado deve-se utilizar miras de maior potência, logo menor campo de visão, para tiros de grande distância, como por exemplo em zonas de montanha, espaços abertos e pradaria.

ESTRUTURA DE UMA MIRA TELESCÓPICA


1 - Peça ocular

2 - Saída da pupila

3 - Lentes da ocular

4 - Anel de potência

5 - Ajustador de direcção

6 - Ajustador de elevação

7 - Ajustador da objectiva

8 - Ajustador da ocular

9 - Lentes da objectiva

MAGNIFICAÇÃO - AUMENTOS (X)

Quanto maior o poder de magnificação, menos nítida é a imagem e menor é o campo de visão.

ALTA POTÊNCIA:

Servem um propósito muito útil, mas só nas condições certas. Em geral, usa-se miras mais potentes quando se aplica alguma das seguintes situações:

1. Para tiros a alvos e silhuetas

2. Quanto se tem um suporte de apoio

3. Para jogos com alvos pequenos (varmints)

4. Quando o alvo se mexe pouco

BAIXA POTÊNCIA:

Com uma magnificação mais baixa, goza-se de uma imagem mais nítida e de um campo de visão maior. Em geral, usa-se miras menos potentes quando se aplica alguma das seguintes situações:

1. Com vegetação densa, onde um campo de visão mais nítido é necessário

2. Em condições de baixa luminosidade

3. Para alvos em movimento

4. Para tiros curtos, especialmente onde existe algum perigo

FIXO vs ZOOM

Miras de potência variável, ou zooms, oferecem os benefícios de termos baixo, médio e alto poder de aumento numa única mira apenas. Os zooms são particularmente vantajosos nas variações de luz, tempo, das condições do meio envolvente ou das localizações geográficas e quando estamos a caçar diferentes tipos de caça. Em resumo, as variáveis permitem ao caçador usar a mira em várias circunstâncias - desde atirar muito próximo até efectuar tiros de longa distância em campo aberto.

Miras fixas ou de baixa potência são recomendadas para caça perigosa, especialmente a curta distância ou em vegetação densa onde é necessário um bom campo de visão e onde um erro na estimação da distância possa ter consequências graves.

RETÍCULOS (TIPOS DE MIRA)

30/30: Quatro traços com uma das pontas em bico, dispostos num ângulo de 90 graus uns dos outros. O ponto central é criado pela cruzamento das pontas mais finas dos traços. Este padrão pode ser utilizdo para medir a distância. Usando o retículo 30/30, as partes dos traços mais grossas representam uma área de 30" com um aumento de 4x a uma distância de 100m.

CROSSAIR: Consiste num padrão simples de duas linhas finas, uma na horizontal e outra na vertical, que se cruzam formando um ponto central de mira.

PRO-SHOT: Consiste num retículo 30/30 com um círculo central que nos permite centrar mais exactamente o alvo, serve também para nos dar uma ideia para calcular o raio de acção.

TRUE MIL-DOT: Consiste em múltiplos pontos de centragem do alvo que nos permite determinar a distância de um alvo e também o ponto de centragem correcto de acordo com a distância.

RED DOT: Consiste num ponto vermelho único criado electrónicamente que se encontra no centro do campo de visão da mira.

TIPOS DE REVESTIMENTOS ÓPTICOS

Revestimentos ópticos reduzem o reflexo tanto interno como externoe por conseguinte aumentam a quantidade de luz que chega ao olhoo que melhora a luminosidade e o contraste.

REVESTIDO: As superfícies das lentes são revestidas para melhorar a capacidade de transmissão da luz.

TOTALMENTE REVESTIDO: Todas as entradas de ar em contacto com o vidro são revestidas.

MULTI-REVESTIMENTO: Uma ou mais superfícies ou lentes foram revestidas com múltiplos filmes e todas as superfícies são revestidas pelo menos uma vez.

MULTI-REVESTIMENTO TOTAL: Todas as entradas de ar em contacto com o vidro têm múltiplos filmes.

REVESTIMENTO LILÁS: Reduz o reflexo, ópticas de saída totalmente revestidas

HDC™ High Definition Coating: (REVESTIMENTO DE ALTA DEFINIÇÃO): Tratamento para o calor, lentes da ocular e objectiva com múltiplos revestimentos. Revestimento Completo de saída.

Rubicon® Coated (REVESTIMENTO RUBICON): Este revestimento consiste em 14 camadas de múltiplos revestimentos nas lentes da objectiva, e é caracterizado por uma coloração vermelho-rubi nas objectivas. Este tipo de revestimento fornece uma claridade diurna e nitidez excelentes, pois este tipo de lentes filtra a luz vermelha de saída.

SuperCon™ (REVESTIMENTO SUPERCON): Tratamento para o calor, lentes da ocular e objectiva com múltiplos revestimentos.

COMO REGULAR UMA MIRA TELESCÓPICA

AFINAÇÃO DA CARABINA

Ok, acabamos de comprar a carabina dos nossos sonhos de Monteiro, depois de tanto esperar, e agora? Já vem afinada de fábrica, é só ir para as montarias e dar tiros! Nada de mais errado. … Vamos pensar duas vezes e … de facto, quem a afinou? Com que balas? Em que condições? Então?!...

Comecemos. Ao adquirir a carabina devemos indagar através da leitura atenta do livro de instruções, se o tiver, com que munição a mesma foi afinada. No entanto pode ser que a mesma não seja a mais indicada para o tipo de caça que vamos praticar. Então, devemos adquirir várias caixas de balas de tipos e pesos diferentes que se coadunem com a caça que iremos realizar. Fica caro? Mais tarde fica bastante mais barato, já que evitaremos ter na nossa cartucheira aquilo a que se chama de “tuti-fruti”, e que é o que de mais errado podemos fazer.

De seguida procuramos uma carreira de tiro, se possível oficial, caso contrário devemos ter todos os cuidados e mais alguns nos passos que vamos dar, para ensaiar a nova carabina. É a altura de verificar o melhor agrupamento, menor distância entre tiros, sem ter a preocupação de acertar no centro de algo. Um ponto marcado numa folha serve como ponto de referência, procure ter a arma bem apoiada, por exemplo sobre um saco de areia fina, atenção, é a arma e não o cano, ou ainda melhor presa num “torno” de tiro. Esta verificação faz-se com as miras de fábrica e a cerca de 25 metros. Depois de termos a melhor bala, leia-se melhor agrupamento, passemos então à NOSSA afinação.

Mantenha-se a 25 metros e utilize um alvo, poderá utilizar o descrito no fim do artigo e que foi por mim idealizado, que dá muito boas afinações, verá que o ponto de mira tapa quase de certeza a parte central do alvo, dispare um primeiro tiro e um segundo e verifique o local de impacto. Normalmente não está no sítio. Há que regular a arma para nós, pois nem todos atiram da mesma forma.
Passemos então à regulação das miras.

MIRAS ABERTAS
Para tal considere as seguintes informações:


- Se levantar a alça levanta o tiro, e vice-versa.

- Se levantar o ponto de mira baixa o tiro e vice-versa.

- Se a alça for deslocada para a direita, o tiro saíra à direita e vice-versa.

- Se o ponto de mira é que for móvel terá que actuar de forma inversa, ou seja, para tiros à direita desloque o mesmo para a esquerda e vice-versa.

Vários tipos de pontos de mira: o da esquerda é regulável por parafuso, os outros por pancada.


Realize estas operações com calma e sem qualquer tipo de pressas e utilizando sempre o mesmo tipo de munições. Procure que o tiro fique completamente centrado, e de seguida desloque-se para os 50 metros e coloque os tiros cerca de 1 cm alto, ou de acordo com as tabelas balísticas que normalmente acompanham as caixas de balas. Se tiver possibilidade desloque-se para os 100 metros e verá que os tiros impactam cerca de 4 cm alto e sempre na vertical a sua arma estará certa até muito perto dos 180 metros sem necessitar de qualquer correcção em altura na ocasião do disparo.

Alças reguláveis: A do centro é-o nas duas direcções, as laterais são-no só na vertical

Há carabinas que vêm com um tipo de miras instaladas que se traduzem no seguinte: A alça possui as duas afinações, ou seja, horizontais e verticais, sendo a Vertical marcada com as letras UP e uma seta, que indica o sentido em que devemos rodar o parafuso se quisermos subir o tiro e a horizontal marcada com a letra R (Rigth), direita, também seguida de uma seta, com a finalidade de nos orientar no caso de pretendermos puxar o tiro para a direita. O ponto de mira é normalmente fixo ou então só se move à base de pancada o que convenhamos não é nada conveniente, para a boa conservação do mesmo.


AFINAÇÃO DA MIRA TELESCÓPICA

Aqui as coisas já fiam mais fino. O quê que mata? Quanto a mim o trinómio, caçador, mira e bala. O caçador já deve saber das suas qualidades, pois o tiro à bala nada tem que ver com o tiro a chumbo. A bala será escolhida de acordo com o anteriormente descrito, e, por conseguinte com a carabina. Por fim falta a mira, uma mira mal regulada é um autêntico desastre, uma mira que se desafine com facilidade ou com má definição não serve para nada, será dinheiro deitado ao lixo, não deixe que tal lhe aconteça. Então que fazer?
Comece por comprar umas muito boas montagens, de acordo com a marca da carabina, (sugiro Apel) poderá montar e desmontar a mira que o tiro não variará o suficiente para o preocupar
De seguida, uma boa ou muito boa mira, mais tarde dar-me-á razão, mesmo que a mesma lhe custe tanto ou mais que a carabina, excepto no caso de ter adquirido uma excelente carabina, e então, mais um motivo para a primeira sugestão. A mira é fundamental, basicamente ela é que mata.
Teremos que a afinar. Para a centrar de maneira a iniciar a afinação da mesma existem uns aparelhos de vários tipos os COLIMADORES, que a seguir descrevo e mostro, reafirmo que só servem como base de afinação, nunca para ir para o monte com ela assim, poupam-se bastantes balas.

Se a sua arma é de culatra tipo Mauser ou outro extraível, coloque-se a 10/15 metros de um alvo e prendendo a arma, espreite pela alma do cano e centre o interior com o alvo, de seguida nos parafusos de regulação da mira, actue centrando a mesma no alvo. A letra “H” ou “UP”, significa altura, pelo que rodando o parafuso nesse sentido, levantará o tiro. O “R” significa direita, pelo que se rodarmos o parafuso nesse sentido o tiro será deslocado para a direita. De seguida pode iniciar a afinação da sua mira a uma distância de 50 metros, vá regulando a mira com calma, a pressa é má conselheira, tendo em consideração o valor de cada “click”, que se encontra inscrito na torre de afinação ou no livro de instruções, por exemplo, se tiver marcado 1 cm a 100 metros, corresponderá a 0,5 cm a 50 metros, 2 cm a 200 metros, ou seja para alterar a posição do tiro em qualquer sentido, cerca de 5 cm terá que dar 10 “clicks” a 50 metros e 5 “clicks” a 100 metros.

Utilizemos agora o mais simples dos “colimadores”, pegue numa bala detonada e leve-a a um torneiro de maneira a que lhe façam um furo no centro do fulminante de 2 mm, de seguida introduza-a na câmara com a mão e espreite pelo furo para o alvo e siga os passos antes descritos, a “colimação” será bem mais fina.

Passemos agora a alguns
COLIMADORES comerciais:

- Colimador de íman e quadricula ou de varetas;

- Colimador laser de ponteiras;

- Colimador laser tipo bala calibrada;

- Colimador laser tipo bala multi calibre.




Descrição dos diferentes tipos de colimadores

1.º - Colimador de íman e quadricula ou de varetas:
É um aparelho óptico que na sua saída tem uma quadrícula, pela qual a mira deve ser ajustada e complementada por varetas com uma mola que se devem apertar no mesmo e introduzir no cano, de acordo com o calibre. No caso do de íman apenas o devemos fixar na boca do cano.

Colimador de íman e quadrícula

Colimador de varetas

2.º - Colimador laser de ponteiras:
É constituído por dois conjuntos, o laser propriamente dito com um interruptor e varetas para acoplar ao mesmo por meio de uma rosca. Estas introduzem-se na boca do cano de acordo com o calibre. A vareta possui uma rosca interior para fixação de um parafuso que permite o bom ajuste no cano. Deve fazer-se coincidir o ponto vermelho do laser, projectado a cerca de 15 metros com o centro da mira.

Laser de ponteiras, com chaves e parafusos

3.º - Colimador laser tipo bala calibrada:
Basicamente é formado por uma bala calibrada que possui no seu interior um sistema laser, que é accionado pela culatra ou pelo precutor. O esquema seguinte é bastante explicativo.

Laser bala no estojo

Diagrama de funcionamento do Laser bala

4.º - Colimador laser tipo bala multi calibre:
É constituído por dois corpos, a bala calibrada no calibre que pretendemos e o aparelho laser que se introduz na mesma, para que um só laser sirva para todos os calibres. Inicialmente fica mais caro mas depois se tivermos diversos calibres o seu preço fica mais em conta.

OPINIÃO: Quanto a mim os dois últimos sistemas são os mais fiáveis, uma vez que projectam o laser ao longo do interior do cano. Depois de afinada a mira introduza novamente o laser e verifique a posição “laser/retículo” e em qualquer altura poderá verificar o alinhamento da sua mira.


BANCO “TORNO” DE TIRO:
Esta é quanto a mim uma das peças mais importantes na hora de afinar uma mira telescópica ou ponto vermelho. Permite-nos ter a arma completamente presa e estabilizada na altura da afinação. O “ Torno” deve ser colocado numa mesa ou banco, que nos permita fazer tiro sentado o mais confortável possível.

Banco de tiro com alteração do peso


“COLIMEMOS” UMA MIRA:
Se utilizarmos o colimador de quadrícula, devemos fazer coincidir a cruz da mira com a mesma do colimador. E de seguida começamos a efectuar os disparos. Caso utilizemos qualquer dos sistemas Laser devemos fazer coincidir a cruz da mira com o ponto laser projectado entre os 15/25 metros, que deve ser a primeira intersecção da bala, uma vez que a mesma parte mais baixa que a mira (cerca de 4 cm) e executa uma trajectória parabólica.

AFINAÇÃO DA MIRA
A primeira ferramenta que devemos possuir será um bom “torno” de tiro, ou então apoios de muito boa qualidade, de forma a termos a arma devidamente estabilizada, veja-se um tipo na secção a seu respeito. Depois de colocarmos a Arma no torno e depois de bem presa, nunca o cano, passamos à afinação propriamente dita. Daremos dois tiros apontando bem e com calma, os mesmos servem-nos de guia, e, a partir deles saberemos quantos “clicks” devemos dar em qualquer um dos sentidos. Não se esqueça que se quiser subir o tiro deve rodar a torre no sentido de H ou UP, pelo contrário se quiser puxar o tiro para a direita, rode no sentido de R, para afinações inversas execute a operação inversa.

Arma bem presa e regular apoio da mão

Tenha em atenção o descrito anteriormente em relação ao valor de cada “CLICK”.

Se procedermos com calma, ao fim de meia dúzia de tiros teremos os mesmos a impactarem à volta do centro. Teremos então a mira afinada para os 50 metros. Utilizando as tabelas balísticas que acompanham as caixas de munições, assim devemos deixar os tiros altos ou baixos. Eu deixo sempre os tiros 1 cm alto e centrado a 50 metros, o que me dá cerca de 9 cm a 100 metros e a 200 metros os mesmos impactarão no centro do alvo. Estes valores referem-se ao 9,3x62mm. Daí que sem qualquer rectificação em altura temos a nossa arma afinada dos 0 aos 200 metros.

Exemplo de tabela balística (9.3x62)

Depois da mira afinada com ela presa, devemos dar um ou dois tiros de confirmação com a arma bem apoiada e verificar que os tiros impactam no sitio desejado.

Não se esqueça que os alvos possuem o círculo central de pequena dimensão. No meu caso os alvos que utilizo, tem a configuração que a seguir descrevo e que foram por mim idealizados: círculo exterior com 25,4 cm de diâmetro, passando sucessivamente para 19,4;13,4 e 11,2, o espaço entre estes dois círculos é a preto e dentro deste último esta inserido um quadrado com 8 cm de lado, que por sua vez é dividido em quadrados de 1 cm. Neste quadrado (8 x 8) estão inscritos dois círculos de 6 e 4 cm de diâmetro, o espaço entre estes dois círculos são preenchidos a vermelho. A quadrícula central permite saber automaticamente a quantos cm está o tiro do centro em qualquer das direcções.

NOTAS FINAIS:
Periodicamente, no princípio das montarias e início das esperas, devemos ir à carreira de tiro e verificar o estado de afinação das miras, não se tenha dado o caso de as mesmas terem sofrido algum toque mais forte que as tenha desregulado ligeiramente.

Alvo descrito

DICAS PARA CONSERVAR A SUA MIRA TELESCÓPICA

  • Evite golpes e fortes vibrações.
  • Não expor ao sol por muito tempo.
  • Utilizar sempre as tampas quando a mira não está em uso.
  • Limpar as lentes com muito cuidado.

SUGESTÃO DE MIRAS A UTILIZAR NA CAÇA

USO CINERGÉTICO

MODELO ADEQUADO

Caça maior em geral (veado, corço, javali)

3-9x40 variável, 4-12x40 com objectiva ajustável

Espingardas (veados e javalis)

Aumento baixo variável, tal como 1 75-5x32, 1 5-6x32 As miras telescópicas HOLOsight de Bushnell são também uma escolha excelente

Caça de predadores (zorros, corvos)

Miras telescópicas de aumento mais alto com objectivos ajustáveis (6-24x40, 6-18x40,4-12x40,5-15x50)

Caça com luz extremamente baixa

Miras telescópicas conm lentes de objetivas mais grandes (40 mrn ou lentes de objectivas mais grandes) e miras telescópicas com pupila de saída mais grande (1 5-6x32), 1 75 4x32)

Armas de repetição

Variáveis de aumento baixo, tamanhos como 1 75-5x32, 1 5 6x32 As miras telescópicas de 1x32 ou HOLOsight são também uma excelente escolha sem aumento.

Pistolas

Miras telescópicas con distancias largas y constantes de la pupila al ocular, tal como 2-6x32, 2x32.

Armas de ar comprimido

Miras telescópicas para armas de ar comprimido ou com objectivo ajustável (o retrocesso único dos pistones de mola das armas de ar comprimido requerem um desenho especial)

Caça menor (lebres, coelhos, etc)

Miras telescópicas .22 compactas (4x28).

Espingardas (tiro ao alvo)

HOLOsight

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Ópticas revestidas: Revestimentos nas superfícies das lentes reduz a perda de luz e nitidez e de reflexo para uma imagem mais clara e de maior contraste com reduzido esforço para os olhos. As miras Tasco® utilizadas nas carabinas são revestidas com um filme microscópico de Fluoride de Magnésio. Quanto maior o número de revestimentos melhor a transmissão de luz.

TIPOS DE REVESTIMENTO:

Revestido - Uma camada simples em pelo menos uma lente.

Totalmente Revestido - Uma camada simples em todas as entradas de ar em contacto com o vidro.

Multi-Revestido - Múltiplas camadas em pelo menos uma lente e todas as superfícies são revestidas pelo menos uma vez.

Completamente Multi-Revestido - Múltiplas camadas em todas as entradas de ar em contacto com o vidro.

Saída da Pupila (Exit Pupil): É o tamanho da coluna de luz que nos chega ao olho (quanto maior o numero em milímetros, maior é o ponto de luz que vem ao nosso olho). Quanto maior o tamanho da abertura maior a luminosidade da imagem. Determina-se dividindo o diâmetro da lente da objectiva pelos aumentos (caso se tivesse um modelo 4x40, este teria uma saída de pupila de 10mm).

Distância da pupila a ocular (Eye Relief): Indica a distância da lente traseira (ocular) a que poderemos ver a imagem completa na mira. Existem diferentes distâncias que a ocular deve ficar do olho, miras para armas de grande potência, requerem uma distância do olho muito maior que os convencionais, a fim de evitar golpes produzidos pelo recuo da arma.

Campo de Visão (Field of View): É a área que podemos ver através da mira, normalmente vem escrito em metros que podemos ver a uma determinada distância (normalmente medido a 100m). Um campo de visão mais amplo facilita a localização da caça e de alvos móveis. A medida que aumentamos o "zoom" da mira, diminuímos o campo de visão.

Aumentos (Magnification): É a potência da mira, essa potência indica-se com um ou vários números seguidos da letra "X", por exemplo, uma mira 3-9X indica um zoom variável de 3 a 9 aumentos, a qual o alvo pode parecer 3 a 9 vezes mais perto. Um maior aumento geralmente implica uma menor luminosidade e um campo de visão menor, e também é mais difícil manter a retícula sobre o alvo, excepto se a arma estiver apoiada.

Abertura (Aberture): É o diâmetro da lente frontal (objectiva) da mira e vem expressa em milímetros. Quanto maior a abertura, maior a capacidade do visor para operar em condições de pouca luz. Exemplo: um visor 3-9X40, o "40" quer dizer que a objetiva tem 40mm de diâmetro. Deve-se levar em conta que quanto mais aumentos, mais abertura é necessário.

Retícula (Reticle): É o tipo de "Cruz" que vemos na mira, e é um elemento indispensável para a precisão, existem modelos de miras com retícula iluminada que combinam as retículas normais com pontos iluminados eletrónicamente.

Lentes da ocular: As lentes mais próximas do nosso olho.

Desfocagem: É uma condição que ocorre quando a imagem do alvo não está focada com precisão no plano do retículo. Pode ser descrito como um movimento aparente entre o retículo e o alvo quando o atirador move a sua cabeça ou, em casos extremos, uma imagem sem focagem.

Ajustes de Precisão: Os ajustes de direcção e elevação afectam a precisão da mira. A direcção tem a ver com o ajuste horizontal (esquerda para a direita), geralmente é o botão de acerto lateral da mira telescópica. A elevação tem a ver com o ajuste vertical (para baixo e cima), geralmente é o botão de acerto existente no topo da mira telescópica. Geralmente ao rodar algum destes botões de ajuste estes emitem cliques audíveis para uma maior precisão de afinação.

Resolução: Resolução, ou definição, é a habilidade duma mira telescópica para distinguir pequenos detalhes e reter a claridade.

Selagem, à Prova de Água e de Nevoeiro: Quanto melhor fôr a qualidade destas três características melhor a mira telescópica. Se estas forem de boa qualidade então a mira manter-se-á cristalina em todos os tipos de condições atmosféricas. Uma mira de elevada qualidade deve ser "limpa" com nitrogénio para remover vestígios de poeira ou gordura internamente, devem também completamente seladas de modo a evitar a entrada a poeiras ou gordura.

ALGUMAS IMAGENS




Um comentário:

  1. Muito esclarecedoras e precisas as observações, de conteúdo completo e abrangente.
    Agradeço a ajuda para compreender a funcionalidade das miras.
    Abraço.
    Dan François (Brasília)

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